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sábado, 26 de fevereiro de 2011
O samba da Bahia está em alta?
Essa é uma pergunta que exige uma reflexão. Em 2003, pouco se falava de samba na Bahia, a idéia de se cantar samba era vista com preconceito e havia pouquíssimos artistas (dentre eles Gal do Beco, Barlavento, Neto Bala, Batifun , Clécia Queiroz) e casas onde se tocasse esse gênero musical. Hoje, assistimos pipocarem grupos e muitos são os espaços criados especialmente ou utilizados para abrigar o samba, que aliás ganhou espaço dentro do carnaval e no Festival de Verão. Então voltamos para a pergunta: O samba da Bahia está em alta? Qual é o samba produzido na Bahia nos dias atuais? O que é mesmo esse samba da Bahia?
Em 2004, o samba de roda do Recôncavo Baiano foi reconhecido como Obra-Prima do Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO e algumas medidas foram tomadas para a sua salvaguarda, como oficina da viola machete - viola característica do samba-chula do Recôncavo - e produção de CD, em realidade um registro maravilhoso de sambas da região. No entanto, será mesmo o samba de roda o que tem vigorado na produção dos artistas locais e desfilado na avenida no carnaval? Sabemos que a Associação dos Sambadores e Sambadeiras da Bahia - Asseba, criada em função do Plano de Salvaguarda para o reconhecimento do samba de roda da Unesco, - reúne hoje mais de noventa grupos e competentemente tem promovido encontros entre mestres, pesquisadores, rodas de samba e shows no Recôncavo, cidades brasileiras e até mesmo no exterior. No entanto, esses grupos visitam pouco Salvador e não são eles que freqüentam as páginas dos jornais no final de semana. Quantos são os grupos e artistas das mais novas gerações que se dedicam ao samba de Roda na capital? É o samba de roda mesmo o que está se chamando de samba da Bahia? Ele está nas escolas, nas rádios? O samba da Bahia tem uma outra identidade? Ou será o modismo, oportunismo ou vislumbramento de retorno financeiros de muitos grupos, que apenas repetem a fórmula do samba urbano carioca (ou brasileiro), sem nem ao menos procurar conhecer um pouco mais da riqueza da tradição do nosso samba que existe muito forte ainda dentro do nosso estado? O que de fato tem pintado ultimamente nas rodas da Bahia? Questões a serem refletidas...
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Boa tarde queridos, bom ter mais um espaço de interação com voces.
ResponderExcluirNossa, belíssima iniciativa seu convite à uma discussão sobre um tema tão atual , mas que até então não havia sido questionado de forma tão expansiva, publicamente falando. Eu já havia indagado sobre o tema mas de maneira discreta com pessoas que como eu amam o samba genuíno. Vamos ampliar a discussão...
bjs.
Acho importante a discussão para podermos valorizar o samba de roda da Bahia.Patrimônio cultural que mais do que o reconhecimento formal oficial é preservado pelas sambadeiras (os) do recôncavo baiano e por vários artistas da terra e de outros lugares. Minha opinião é que o nosso samba está em alta, assim como outras formas derivadas dele e inspiradas por sambas de outros lugares. Faz tempo, embora já tenha tido iniciativas, que necessitamos de um espaço em salvador e em outros municípios onde o samba de roda marque sua presença, a exemplo, da casa de samba lá de Santo Amaro.
ResponderExcluirbeijose parabens pela iniciativa.
Concordo com a Barbárie de que o samba está em alta, mas acho tem muitos artistas se dizendo sambistas, mas pouco fazendo de samba ou emprestando uma cara baiana para ele. O carnaval está aí, blocos de samba pintando na avenida com gente do Rio, os grupos de samba tocando uma música descaracterizada, que a gente nem sabe o que é direito. Está em alta na Bahia porque o baiano gosta de samba e vai atrás dele onde estiver. Mas precisa que os artistas da terra agarrem o samba de roda, tragam a viola, o prato-e-faca, modernize se quiser, mas sem perder as raízes. Viva o samba! e eu estou adorando essa discussão.
ResponderExcluirÉ! O samba está em alta. Isso mostra que há uma tradição viva da cultura. A Bahia tem uma contribuição incrível nisso e devemos estar atentos para o que a indústria cultural está promovendo ou distorcendo...é pano pra manga...
ResponderExcluirCreio que o samba tem buscado e conquistado espaço em Salvador. Existem muitos grupos fazendo e cavando oportunidades de inserí-lo na cidade, uma vez que o baiano é apaixonado por samba. Se pensarmos sobre uma identidade baiana nesse samba que está surgindo, acho, que o samba de roda - patrimônio da humanidade - está um tanto esquecido, de fato são poucos os artistas que o utilizam e o pensam de fato enquanto valor cultural. Então talvez, se esteja formando uma outra identidade a partir do samba brasileiro, urbano. É muito bom levantarmos essa discussão e pensarmos o que podemos ganhar com a valorização das nossas raízes culturais baianas.
ResponderExcluirBoa! a todas(os),
ResponderExcluirDizem que os grandes movimentos se estruturam apartir de idéias e ações isoladas que em algum momento são conectadas no processo. Há pelo menos (02) anos as associações:Asseba, Unesamba e Assoc. e Feder. do Samba Junino, independentes das suas ações individuais estão empenhadas em materializar o que estamos chamando de Unificação do Samba da Bahia, que busca a criação de plano de ação voltado para fomentar e defender o Samba da Bahia, em todas as suas representações.
Sabemos das potencialidades e demandas a serem superadas e contamos com parceiros sensíveis e emergentes como é o caso desta produtora.
Sou Edivaldo Bolagi - Coordenador de Pesquisa e Eventos da Asseba e Gestor Cultural.
Que maravilha essa informação da ação das três associações, Edivaldo. Conhecíamos o trabalho da Asseba - muito bom - mas desconhecíamos a ação coletiva. O fomento e a defesa do samba da Bahia é do nosso total interesse, por isso a discussão no blog. Agradecemos a informação.
ResponderExcluirComunicando às pessoas sobre essa discussão no Blog, recebi uma resposta de Elias Malaquias informando do trabalho maravilhoso que fazem com o samba de roda e repasso aqui para esta discussão por achar completametne pertinente que as pessoas saibam o que eles fazem.
ResponderExcluirOLÁ CLÉCIA,
OBRIGADO PELO TEXTO, EXCELENTE PARA REFLEXÃO E DESCONSTRUÇÃO DE PRECONCEITOS.
DEVO SALIENTAR QUE A NOSSA ESCOLA - O COLÉGIO ESTADUAL RENAN BALEEIRO JÁ DESENVOLVE ESSE TRABALHO DE RESGATE, PRESERVAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO SAMBA, ASSIM COMO, DE TODA A CULTURA POPULAR DESDE 2001, COM O PROFESSOR MAZÉ E O SEU PROJETO "ACADEMIA NA RODA DE SAMBA".INCLUSIVE, ESTÁ FAZENDO UM EXCELENTE TRABALHO JUNTO AOS ALUNOS COM O SEU DESLUMBRANTE CD SAMBA DE ROQUE.
UM ABRAÇO TERNO,
MALAQUIAS
O que penso sobre o Samba é que uma das suas principais missões é relembrar que África é genuinamente a centelha incial da humanidade. Daqui do Ocidente, toda e qualquer referência musical está umbilicalmente impregnada dessa matriz maravilhosa à qual devemos todo o conhecimento de que dispomos atualmente, onde grande parte nem nos demos conta ainda.
ResponderExcluirO samba é com certeza a mais autentica tradução, dos legados africanos na Bahia. Verificá-lo como Patrimonio da Humanidade hoje, e reparar uma divida com os negros que vinham á esta terra e morriam nos periodos de escravidão. Atualmente, percebo que o Samba da Bahia, recebeu uma série de elementos e caracteristicas, que vão se remodelando, atendendo as famintas mídias da globalização, porém, o que é belo eterniza-se e nomes como Roberto Mendes, Edith do Prato, Edil Pacheco, Riachão, Batatinha, Roque Ferreira, e nosso bom e mestre Caymmi dentre outros tantos, permanecem eternos e inalterados, exalando poesia atemporal, neste novo processo de industrialização do Samba. Afinal, e como diria o Mestre: "...Quem não gosta dele, bom sujeito não é..."
ResponderExcluirEis tudo.
Um abraço á todos!
Ana Carla Nunes
www.festasdabahia.com
O samba-de-roda não se define, se experimenta, mas vou tentar explicá-lo. A
ResponderExcluirdança está no samba de roda, o ritmo, o canto, a cachaça, a comida, a festa, a cidade, a
roça também. Estar num samba-de-roda é cantar um refrão num tom agudo para nós
mulheres, é ouvir a beleza da viola, é requebrar os quadris, não pelo fundamento do
rebolar, mas sim por aquele de arrastar os pés numa cadência nem tanto convencional.
Estar num samba-de-roda é entrar na roda sambando, depois de ser chamada por uma
umbigada, uma pernada ou um simples gesto e reverenciar os tocadores, fazer um
miudinho, uma “corridinha”, uma mexidinha nos ombros, um giro, às vezes. É também
ver rostos mais velhos, bocas sem dentes, corpos vividos e consumidos pelo trabalho e
pela falta de recursos soltando uma voz tão forte, tão cheia de poesia, entoando
melodias empolgantes. Estar num samba-de-roda é não ter vergonha, é tomar uma
cachaça, é requebrar os quadris com malícia. É também respeitar a viola, respeitar o
ritmo dos pandeiros, responder o coro, bater na palma-de-mão, não atravessar a roda a
qualquer hora, ou seja, é também tomar certo cuidado para não atravessar o samba.
meu email eh tybopatty@hotmail.com
ResponderExcluirOi Clécia, boa tarde !!! Primeiramente quero te parabenizar pelo blog e pelo post, excelentes. Quando respondi a sua pergunta lá no Facebook, fui bem sintético, então aproveito a oportunidade para fazer um comentário. Clécia adoro samba !!! Mas não gosto dessas colocações de : Samba da Bahia, Samba do Rio, Samba de São Paulo etc... Para mim Samba é Samba e ponto. Claro que existem vários estilos, batidas e rítmos diferentes, mas é Samba. De todos os tipos de música que gosto o samba é o meu preferido. Bjss querida !!!
ResponderExcluir"Quem não gosta do samba bom sujeito não é"...
ResponderExcluirAssim disse Dorival Caymmi.
Então é com esse pequeno verso da musica eu defino a samba na minha Vida e na minha História como dançarino de samba regional.
Tenho 16 anos mais com samba fazendo parte dele com muito Orgulho e Paixão.
Bonito post, bonita discussão. É emocionante ver um dançarino, um atuante da Asseba, uma cantora de marca maior e diversos fãs de samba na roda. Parabéns ao Oju Obá. É assim, ouvindo e debatendo a voz de todos que
ResponderExcluirGostaria apenas de ressaltar duas coisinhas.
I. Em primeiríssimo lugar a questão social envolvida no final do texto. Independente da discussão sobre o que seria em essência isto ou aquilo, é urgente pensar ( quando se se trata de poilíticas culturais, turismo e produção, que o diga! ) quem faz? quem lucra? quem consome? sob que rótulos algo é vendido? ou esse algo não é vendido? se não for, por que não é? o que podemos fazer? o que queremos fazer? que imagem queremos passar? etc.
II. Falando nessa da imagem. Podemos colocar a discussão sobre samba em dois níveis, que não precisam estar separados.
um factual ou acadêmico ( histórico, musicológico, etnográfico, etc. ) que pode tentar responder "qual é a do samba? de onde veio? é formado pelo que ou por quem?"
e
um político, que pode ser resumido assim: "tá, sabemos isso e aquilo sobre o samba, mas o que queremos fazer com ele?" ou "para onde o samba vai?"
III. Pessoalmente eu concordo com o Francobeck. Mas tenho que ressalvar outras coisinhas. Deixa eu tentar me explicar.
O samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, ao que tudo indica, só foi possível com o tráfico interno de baianos no final do século XIX para estas regiões.
Mas este samba baiano teoricamente original está longe de ser algo puro, que brotou sem história do solo de massapê. Tem um monte de influência do fandango espanhol, das chulas do século XVIII ( sim, elas existiram! embora saibamos pouco de como elas soavam ) que fizeram sucesso em Lisboa, das guitarras portuguesas e das violas de cabaça que misturavam elementos indígenas e europeus e etc. e principalmente de muita gente que viveu e protagonizou essa história.
O samba carioca, paulistano e mesmo o do recôncavo estão num contínuo de danças do litoral brasileiro em roda de provável origem centro africana que Edison Carneiro chamou um dia de samba num artigo até hoje útil e polêmico e que iriam do tambor de crioula maranhese aos batuques de umbigada do sul e do sudeste do país.
Bom, se faz pouco sentido querer achar um samba puro ou original. Não concordo com o silêncio das diferenças que podem ser regionais ou até pessoais.
Dois vizinhos podem tocar samba de mandeira diferente e isso deve ser levado em conta e provilegiado.
A questão, repito, é: o que queremos privilegiar? o que mobilizamos ( indústria, carnaval, um vestuário, uma propaganda? ) para isso?
E sabendo que o(s) samba(s) feito(s) no Recôncavo tem uma importância histórica tremenda, que continua(m) vivo(s) e se modificando lindamente e que, infelizmente, os seus mestres e aprendizes levam pouco crédito por suas (re)invenções e pouca grana pra casa. Entao defendo esses sambas do Recôncavo sim.
Não por ele ser essencialmente bom ou ruim, mas por acha que as pessoas que o fazem poderiam ser mais respeitadas e que já tem muita gente boa/poderosa pra defender os interesses de um Zeca Pagodinho ou de um Parangolé ( que eu não deixo de curtir, aliás... )
IV. Yuri, o seu comentário me deixou muito emocionad, de verdade.
Vixe, desculpa gente, escrevi demais... esse povo da acadimia é fogo! - rs...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAo final de muitos dias de discussão, vale a pena tecer alguns comentários sobre o que surgiu aqui acerca do samba da Bahia. Primeiro, foi muito bom ver que o espaço foi utilizado democraticamente (e absolutamente sem censura) para um desabafo de amor ao samba – enquanto gênero, independente de modalidade específicas, como fez claramente Maumau, Yuri, “bom sujeito”, que tem a vida no samba , e também Francobeck, lembrando que o samba não é de ninguém: o samba é de quem o sabe amar.
ResponderExcluirEste espaço – bem recebido pela Barbárie – que ressaltou a necessidade de haver discussões como essa não apenas em Salvador, mas em outros municípios, onde se possa valorizar nosso samba de Roda, patrimônio cultural – serviu também para relembrar as origens africanas da nossa música como fez Jeruza Rosário, que praticamente deu a missão ao samba de não deixar que as pessoas esqueçam dessa herança afro.
Parece-nos que a maioria concorda que o samba está em alta, mas com algumas preocupações como afirmaram Estação, Pé na Terra dos Palhaços, Clécia Queiroz - artista de primeiríssima grandeza do samba baiano - com a perda das raízes e com uma identidade a partir delas. AnaCarla Nunes vê que o samba vem recebendo elementos e caracterírticas, remodelando-se para atender as mídias da globalização, mas aponta o trabalho de muitos mestres como Roberto Mendes, Edil Pacheco, Riachão, Batatinha, e Roque Ferreira como um alicerce que não se perde nesse processo de industrialização.
Um grande momento aqui plantado foi o da informação de Edivaldo Bolagi sobre os trabalhos conjuntos da Asseba, Unesamba eAssoc. e Feder. do Samba Junino, no cuidado com o fomento e defesa do Samba da Bahia, que afinal parece ter muitas cores. Maravilha também a publicação sobre o trabalho excepcional que vem acontecendo para o resgate, preservação e divulgação do samba e da cultura popular na Escola Renan Baleeiro, realizado pelo professor Mazé e seu projeto “Academia na Roda de Samba”, incentivado pela figura excepcional do diretor da escola Elias Malaquias.
Incrível as reflexões de Garcilaso!!!! Foi na mosca com indagações fundamentais sobre o aspecto social do texto postado por nós para iniciar a discussão: “quem faz? quem lucra? quem consome? sob que rótulos algo é vendido? ou esse algo não é vendido? se não for, por que não é? o que podemos fazer? o que queremos fazer? que imagem queremos passar?” Ele vai concordar com Francobeck que o samba não é genuíno, é sim de todos nós, mas aponta sua defesa pelo samba do Recôncavo, sim, uma vez que os mestres e aprendizes de lá, que deveriam ser mais valorizados e respeitados, e talvez exatamente por não serem, ainda não se dão conta da grandeza e riqueza do que fazem. Defende o samba de roda também porque existem muitas pessoas poderosas já defendem os interesses de sambistas como Zeca Pagodinho ou Parangolé.
Quero terminar essa última reflexão com as palavras de “Eu não te conheço Você não me conhece”, quando diz que o “samba de roda não se define, se experimenta”, mas termina por nos dar uma aula sobre a multiplicidade de artes que há nessa vertente do samba, que se tornou patrimônio imaterial da humanidade: ele é canto, dança, palmas, roda, saias e requebros,giros, poesia, reverência aos tocadores, respeito ao ritmo, respeito....
Respeito é a nossa palavra final. Respeito aos que aqui se colocaram, respeito aos que fazem e amam o samba da Bahia, aos mestres, sambadores e sambadeiras que fizeram e fazem com que o samba se mantenha vivo em nossos corações e nos impulsionem para sua defesa, quando necessária. Este blog respeita e está à disposição desse samba baiano e, conseqüentemente, abre portas para os que deles necessitarem para o seu fomento.
Gostaríamos de agradecer as postagens e, especialmente, a Clécia Queiroz, que nos brindou com dois exemplares do seu CD Samba de Roque para sorteio entre os que participaram, juntamente com ovos de Páscoa. Os sorteados foram Francobeck e Edivaldo. Por favor, passem um email para o ojuoba.producao@gmail.com e saibam como pegar o CD/ovos.
Amantes do samba,
ResponderExcluirLamento a demora em participar dessa discussão, abri o blog essa manhã, li os comentarios e para minha surpresa encontrei um trecho da minha tese de doutorado postado em uma das mensagens. Eu não te conheço você nao me conhece postou uma parte de um depoimento meu que publiquei na tese: Levanta Mulher e Corre a Roda: dança, estética e diversidade no samba de roda de Cachoeira e São Félix, 2009. Não estou reinvindicando os creditos, não! Estou apenas manisfestando um sentimento de alegria pela discussão e por ter contribuido de algma maneira. Se se interessarem, a tese està disponivel no site http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=191614
um grande abraço e parabéns pela iniciativa! Daniela
Salve Daniela, super bem vinda à discussão!!!! Conhecemos seu trabalho maravilhoso .Não sabia que parte dele havia sido citado por "Eu não te conheço você não me conhece", mas isso mostra que seu trabalho tem sido lido e servido para suscitar discussões. Fique à vontade para mandar qualquer artigo a respeito de samba para o nosso blog.
ResponderExcluirgrande abraço